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“Alis volat propriis” significa voe com suas próprias asas em latim. Se você for um exímio conhecedor de latim e a tradução não for essa que acabei de lhe dizer, por favor não me conte. Tenho essa frase tatuada no antebraço então se não for realmente isso prefiro não saber. Há muito tempo atrás pesquisei sobre essa frase e tradução mas como é uma língua que já não se fala mais, talvez possa não ser bem isso, ou, a escrita possa não estar bem correta, de todo modo, como pesquisei várias vezes e está aqui no meu corpo para sempre, decidi acreditar 100% na escrita e tradução.
Sempre acreditei em fazermos as coisas por nós mesmos e de que de certa maneira temos que traçar nosso próprio caminho, ou voo. Também sempre gostei da ideia de voar e asas e tal. Creio que isso tem a ver com o encantamento que tenho por borboletas. Aliás também tenho uma tatuada.
Posso dizer que sou apaixonada
por borboletas. Bom, se você segue @memori.home no Instagram já deve ter
percebido, assim como margaridas também. Acho que são seres quase mágicos, além
de incrivelmente lindas.
Esses insetos são como aquele seu
primo ou prima que parece que roubou toda a beleza da família sabe? Porque se
parar para pensar, insetos geralmente não são bonitos, ou algo que você queira
tocar, salvo algumas exceções como abelhas, que se for em imagens são belas e
não representam perigo, joaninhas e as rainhas do baile, as tais borboletas.
Para mim elas representam e me lembram muitas coisas. Primeiramente de que Deus é perfeito em suas criações. Elas são, quase sempre muito coloridas e cheias de detalhes e isso me lembra de quanto a vida pode ser bela, alegre, perfeita e colorida também. Mas por outro lado elas são frágeis e não tem uma vida longa. O que sempre me lembra de que se você parar para pensar, a vida pode ser curta, sendo por isso mesmo que deveríamos voar.
Por falar em
voar, você não pode prendê-las ou adotá-las. O que você pode fazer é somente
observar, ir para lugares com pelo menos um pouco de natureza e se der sorte
ver alguma por aí. Isso é porque elas querem te lembrar de uma coisa que sempre
falo na Memori: que você precisar estar atento e aberto para perceber os
momentos sutis e a beleza deles. Afinal quando estamos em modo piloto
automático não conseguimos ver ou reconhecer um momento que pode ser mágico,
como aqueles de comercial de margarina como já falei no texto Sonhos, carreira e Memori Home ou
ainda quando falei sobre como escolhemos ver a vida Nesse Outro Aqui.
Em um desses
feriados que caíram numa sexta-feira, fui fazer uma caminhada com a Nina pois
estava um lindo dia. Aqui no bairro onde moro, tem uma parte bem plana, ótima
para caminhar. Lá também tem ruas bem arborizadas e alguns terrenos sem
construção com gramados e flores que nascem por conta. Nesse dia, não sei se
pela época do ano ou por qualquer outro motivo, haviam muitas borboletas nessas
plantas que te falei. Estavam nos galhos e florzinhas, voando de uma para
outra, não se importando se eram vistas ou não. Estavam apenas fazendo o seu
trabalho. Acho que nunca tinha visto assim, várias e bem pertinho, sendo que
haviam até três em um galho só.
Confesso que fiquei até meio emocionada (sim sou dessas). O mais curioso é que dias antes estava vindo de uma fase meio confusa e exatamente o oposto de atenta e aberta para os momentos especiais que podemos viver. Eu não sei no que você acredita, mas eu escolhi acreditar que era um lembrete da vida para mim, afinal às vezes o caminho é diferente do que imaginamos e aí que é fácil se confundir ou até mesmo se perder.
Lembra que te
disse lá no início sobre fazer as coisas por nós mesmos e trilhar nossa própria
caminhada? Pois é. Foi também por isso que tenho a borboleta tatuada. Escolhi
uma em que uma asa é totalmente diferente da outra. Queria ter um lembrete
marcado na pele de que somos únicos. Sempre tive uma visão quase oposta a
alguns pensamentos que aqueles que me criaram tinham. É como se uma das asas
fosse o que eu penso e a outra fosse as coisas que me ensinaram. Afinal todos
podem ter opinião diversas, mas bondade, respeito, amor e valores, que foi isso
o que me ensinaram, são para todas as pessoas. Por isso estão lá representados,
na outra asa, porque por mais que cada um trace a sua estrada, essas são as
coisas que nos dão base, sendo impossível viver sem as duas asas.
Tudo isso que
contei até aqui não é um lembrete para você. Pode ser se você quiser, mas é na
real é um lembrete para mim, para eu não esquecer de que por mais que possamos
estar confusos, viver no automático é um tremendo desperdício de tempo e de
vida. Que criar nossa estrada e escolher viver nossos sonhos pode ser mágico e
belo como as borboletas, e por fim mas não menos importante, que para tudo isso
precisamos das nossas duas asas, a que nos faz únicos e a que nos lembra das
coisas que são realmente importantes na vida.
Obs: Se você conhece alguém que é apaixonado e encantado por borboletas, compartilha esse texto com essa pessoa, afinal compartilhar coisas que gostamos com as pessoas, também é uma forma de afeto. Bj!
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